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Íconos. Revista de Ciencias Sociales

versão On-line ISSN 1390-8065versão impressa ISSN 1390-1249

Resumo

DE MATHEUS, Luis Fernando  e  CORNETTA, Andrei. Ideologias geográficas e natureza: a resignação dos bosques na crise do capital. Íconos [online]. 2018, n.61, pp.115-133. ISSN 1390-8065.  https://doi.org/10.17141/iconos.61.2018.2984.

O presente artigo tem como objetivo levantar elementos teóricos que permitam discutir as formas pelas quais a natureza conservada vem sendo (re)produzida dentro do capitalismo contemporâneo, usando como referência a Amazônia oriental brasileira e as zonas florestadas do sul do Chile. Orientados por uma leitura crítica, e nos valendo de dados e informações levantadas nas nossas respectivas pesquisas, cotejamos as diferentes formas pelas quais este processo vem se territorializando nestes lugares, que estão carregados de simbologias e diversidade, e sob os quais recai o peso de potentes ideologias geográficas. Observa-se que, no atual contexto de crise do capital (distorcido por muitos como “crise ambiental”), surge uma diversidade de novas mercadorias relacionadas à proteção das florestas -como a financeirização dos “serviços ambientais” ou as reservas privadas de conservação ambiental- cujo valor se constitui na contradição entre escassez e raridade.

Palavras-chave : acumulação capitalista; produção da natureza; ideologias geográficas; escassez; raridade; Amazônia brasileira; sul do Chile.

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