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URVIO Revista Latinoamericana de Estudios de Seguridad

 ISSN 1390-4299 ISSN 1390-3691

LAUXMANN, Carolina T.    TREVIGNANI, Manuel F.. Reconfiguración capitalista. El ascenso de China y la posición de Sudamérica en la economía mundial. []. , 36, pp.45-65. ISSN 1390-4299.  https://doi.org/10.17141/urvio.36.2023.5834.

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El sistema capitalista, en su evolución histórica, ha creado diferentes arreglos institucionales y espacio-temporales para garantizar su sostenibilidad. El arreglo contemporáneo, que habilitó la reproducción del capital a través de encadenamientos productivos globales, generó cambios sin precedentes. Por primera vez, el centro dinámico de acumulación se ubicó en un espacio periférico: el este asiático, liderado por China desde inicios de siglo. El presente artículo, sobre la base de la revisión bibliográfica y estadística, analiza las características de ese arreglo y las especificidades de los países del este asiático que les permitieron dinamizar la acumulación y mejorar su posición en la economía global. También examina las implicancias del ascenso de esa región en la dinámica del sistema capitalista y en la posición de América del Sur dentro de él. Se concluye que los países sudamericanos no han podido salir de la periferia a partir de su integración a la producción globalizada; esta reforzó su especialización en actividades de bajo valor y escasa complejidad. El ascenso del este asiático pareciera agravar la situación. Sin embargo, en tanto genera disputas globales que reposicionan la acumulación en espacios nacionales y macrorregionales, abre posibilidades para que la región cualifique su posición internacional a través de su integración productiva.

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The capitalist system in its historical evolution has created different institutional and spatiotemporal fixes to guarantee its sustainability. The contemporary fix, which enabled the reproduction of capital through global production chains, generated unprecedented changes. For the first time, the dynamic center of accumulation is located in a peripheral space: East Asia, led by China since the beginning of the century. This article, based on bibliographic and statistical data, analyzes the characteristics of the aforementioned fix and the specificities of the East Asian countries that allowed them to increase capital accumulation and improve their position in the global economy. The implications of the rise of this region for the capitalist system and for South America are also examined. It is concluded that South American countries have not been able to develop after their integration into globalized production; they reinforced their specialization in low-value and low-complexity activities. The rise of East Asia seems to intensify this dynamic. However, while the new scenario generates global disputes that reposition the accumulation in national and macro-regional spaces, it opens opportunities to qualify the international position of the South American region through its productive integration.

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O sistema capitalista em sua evolução histórica criou diferentes arranjos institucionais e espaço-temporais para garantir sua sustentabilidade. O arranjo contemporâneo, que viabilizou a reprodução do capital por meio de cadeias produtivas globais, gerou mudanças sem precedentes. Pela primeira vez, o centro dinâmico da acumulação localizava-se em um espaço periférico: o Leste Asiático, liderado pela China desde o início do século. Este artigo, com base em levantamento bibliográfico e estatístico, analisa as características desse arranjo e as especificidades dos países do Leste Asiático que lhes permitiram estimular a acumulação e melhorar sua posição na economia global. Também examina as implicações da ascensão dessa região para a dinâmica do sistema capitalista e para a posição da América do Sul dentro dele. Conclui que os países sul-americanos não conseguiram sair da periferia após sua integração na produção globalizada; reforçou sua especialização em atividades de baixo valor e baixa complexidade. A ascensão do Leste Asiático parece agravar essa situação. No entanto, ao mesmo tempo em que gera disputas globais que reposicionam a acumulação nos espaços nacionais e macrorregionais, abre possibilidades para que a região, por meio de sua integração produtiva, qualifique sua posição internacional.

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