35 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


URVIO Revista Latinoamericana de Estudios de Seguridad

 ISSN 1390-4299 ISSN 1390-3691

CASTILLO, Federico del. Una mirada antropológica a la reforma policial uruguaya y su ocaso. []. , 35, pp.25-41. ISSN 1390-4299.  https://doi.org/10.17141/urvio.35.2023.5823.

^a

¿Por qué fracasa una reforma policial? La literatura sobre políticas públicas nos suele proponer respuestas racionalistas y cientificistas a este tipo de preguntas, frecuentemente disimulando elementos culturales y simbólicos difíciles de ponderar e incluso de identificar. En este artículo propongo una lectura sobre la interrupción de la reforma policial uruguaya (2010-2020) que visibiliza dichos elementos y procura brindar pistas para comprender el fracaso de reformas policiales en Latinoamérica. Los datos en los que me apoyo fueron construidos en el marco de una investigación etnográfica sobre la Policía Nacional de Uruguay, y los interpreto apelando a soportes teóricos de la antropología clásica, como las nociones de holismo, persona e individuo. Concluyo que la reforma policial uruguaya no logró interpretar cabalmente elementos simbólicos y culturales propios de la Policía (como la cosmología policial, los modos de relacionamiento social entre sus miembros y el valor simbólico asignado a la muerte), y que en esa incapacidad radican algunas claves para comprender su interrupción.

^les^a

Why do police reforms fail? The literature on public policies proposes rationalist and scientific approaches to questions of this kind, frequently disguising cultural and symbolic elements hard to ponder, and even difficult to identify. In this article, I propose a look at the interruption of the Uruguayan police reform (2010-2020) highlighting these elements while seeking to provide clues for understanding the failure of police reforms in Latin America. Data for the study was gathered within an ethnographic investigation about the National Police of Uruguay, and I analyze them through theoretical notions from classic anthropology, such as the notions of holism, person and individual. I conclude that the Uruguayan police reform failed to adequately interpret symbolic and cultural elements of the Police (such as police cosmology, the modes of social relationships between its members and the symbolic value assigned to death), and that is in this inability where we can find some keys to understand its interruption.

^len^a

Por que as reformas policiais falham? A literatura sobre políticas públicas costuma propor respostas racionalistas e cientificistas a esse tipo de questão, muitas vezes ignorando elementos culturais e simbólicos difíceis de ponderar e de identificar. Neste artigo, proponho uma leitura sobre a interrupção da reforma policial uruguaia (2010-2020) que leva em conta este tipo de fatores e que busca fornecer pistas para a compreensão do fracasso das reformas policiais ocorridas na América Latina. Os dados nos quais me baseio foram construídos no âmbito de uma investigação etnográfica sobre a Polícia Nacional do Uruguai, e os interpreto recorrendo a suportes teóricos da antropologia clássica, como as noções de holismo, pessoa e indivíduo. Concluo que a reforma policial uruguaia não conseguiu interpretar plenamente os elementos simbólicos e culturais da PNU (como a cosmologia policial, os modos de relacionamento social entre seus membros e o valor simbólico atribuído à morte), e que é justamente nesta incapacidade interpretativa que residem alguns dos principais fatores que levaram à sua interrupção.

^lpt

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )