31 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


URVIO Revista Latinoamericana de Estudios de Seguridad

 ISSN 1390-4299 ISSN 1390-3691

FRENKEL, Alejandro    DASSO-MARTORELL, Agostina. Pandemia y desintegración regional: la COVID-19 y el retroceso de la comunidad de seguridad sudamericana. []. , 31, pp.25-42. ISSN 1390-4299.  https://doi.org/10.17141/urvio.31.2021.4987.

^a

El artículo analiza el desarrollo de una comunidad de seguridad en América del Sur y el impacto que tuvo sobre ella la pandemia provocada por el coronavirus. A partir de un enfoque constructivista, en la primera parte del trabajo se explica cómo la crisis del regionalismo, la dificultad para definir amenazas comunes y la erosión de la identidad colectiva atentaron contra la maduración de la comunidad de seguridad sudamericana. Sobre este escenario, se argumenta que la crisis sanitaria originada por la COVID-19 dio lugar a un movimiento de resecuritización que profundizó el retroceso de la comunidad y se manifestó en tres indicadores: 1) la proliferación de discursos que identifican a los vecinos como una amenaza a la seguridad y la salud; 2) la fortificación de las fronteras; 3) el incremento de la militarización de la seguridad ciudadana y otras esferas de la arena pública. Como conclusión, se sostiene que ese tipo de prácticas y discursos da lugar a un tipo de comunidad política parecida a una sociedad anárquica, en la que los Estados se identifican más como rivales que como amigos.

^les^a

The article analyzes the development of a security community in South America and the impact that the coronavirus pandemic had on it. By using a constructivist methodology, the paper analyzes how the crisis of regionalism, the difficulty in defining common threats and the erosion of a collective identity hampered the maturation of the community. In this context, it is argued that the health crisis caused by COVID-19 gave rise to a securitization process that deepened the process of dismantling that community and was reflected in three indicators: 1) the proliferation of discourses that identify neighbors as a threat to safety and health; 2) a fortification of the borders; 3) an increase in the militarization of citizen security and other spheres of the public arena. It is concluded that this type of practice and discourse gives rise to a type of political community similar to an anarchic society, where states identify themselves as rivals rather than friends.

^len^a

O artigo analisa o desenvolvimento de uma comunidade de segurança na América do Sul e o impacto que a pandemia do coronavírus teve sobre ela. Usando um enfoque construtivista, na primeira parte do trabalho explica-se como a crise do multilateralismo, a dificuldade em definir ameaças comuns e a erosão da identidade coletiva ajudou ao retrocesso da comunidade. Neste contexto, o artigo argumenta que a crise de saúde causada pelo COVID-19 deu origem a um movimento de ressecuritização que aprofundou o processo de desmantelamento dessa comunidade e se manifestou em três indicadores: 1) a proliferação de discursos que identificam os vizinhos como uma ameaça à segurança e à saúde; 2) uma fortificação das fronteiras; 3) um aumento da militarização da segurança cidadã e de outras esferas da arena pública. Finalmente, o artigo conclui que esse tipo de práticas e discursos dão origem a um tipo de comunidade política mais semelhante a uma sociedade anárquica, onde os estados se identificam como rivais e não como amigos.

^lpt

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )