Scielo RSS <![CDATA[URVIO Revista Latinoamericana de Estudios de Seguridad]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/rss.php?pid=1390-429920210003&lang=es vol. num. 31 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.senescyt.gob.ec <![CDATA[COVID-19 y seguridad regional. Macro-seguritización global, adaptaciones locales y dilemas de la cooperación latinoamericana]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000300008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen El presente artículo analiza las principales líneas en torno de las cuales se ha interpretado y utilizado la seguritización de la COVID-19 en América Latina. Partiendo de una comprensión de la seguritización que incorpora un diálogo entre lo local y lo global para interpretar el alcance concreto del proceso, se observan las formas variadas en que distintos países de la región adaptaron discursos seguritarios de alcance global. Para ello, se analizan las principales dinámicas globales de seguritización en torno de la COVID-19, las particularidades de sus principales contrapartes locales y las acciones extraordinarias legitimadas a partir de ellas. Se argumenta que las variaciones en las construcciones de la “amenaza pandémica” de los actores regionales, realizadas de manera aislada y leídas a través de marcos interpretativos distintos, son a la vez consecuencia y agravante de desacuerdos políticos entre mandatarios nacionales. De esta manera, se busca realizar un balance general que sirva de base para continuar debatiendo uno de los múltiples aspectos en que la actual pandemia ha afectado la seguridad regional.<hr/>Abstract This article analyses the main lines around which the securitization of COVID-19 has been interpreted and used in Latin America. Starting from an understanding of securitization that incorporates a dialogue between the local and the global to interpret the specific characteristics of the process, the investigation observes the varied ways in which different countries in the region have adapted global security discourses. The main global security dynamics around COVID-19, the particularities of its main local counterparts, and the extraordinary actions legitimized as a result of them are analysed. It is argued that the variations in the constructions of the “pandemic threat” by regional actors, carried out in isolation and read through different interpretive frameworks, are both a consequence and an aggravating factor of political disagreements between national leaders. In this way, the article seeks to make a general balance that serves as the basis for continuing the debate on the many aspects in which the current pandemic has affected regional security.<hr/>Resumo Este artigo busca realizar uma análise das principais linhas em torno das quais a securitização da COVID-19 tem sido interpretada e utilizada na América Latina. Partindo de uma compreensão da securitização que incorpora um diálogo entre o local e o global para interpretar o escopo específico do processo, busca observar as diversas maneiras como os diferentes países da região adaptaram os discursos de segurança global. São analisadas as principais dinâmicas da segurança global em torno da COVID-19, as particularidades de suas principais contrapartes locais e as ações extraordinárias legitimadas em decorrência delas. Argumenta-se que as variações nas construções da “ameaça pandémica” dos atores regionais, realizadas isoladamente e lidas em diferentes marcos interpretativos, são uma consequência e um fator agravante das divergências políticas entre as lideranças nacionais. Dessa forma, busca-se fazer um balanço geral que sirva de base para continuar o debate sobre um dos muitos aspectos em que a atual pandemia afetou a segurança regional. <![CDATA[Pandemia y desintegración regional: la COVID-19 y el retroceso de la comunidad de seguridad sudamericana]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000300025&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen El artículo analiza el desarrollo de una comunidad de seguridad en América del Sur y el impacto que tuvo sobre ella la pandemia provocada por el coronavirus. A partir de un enfoque constructivista, en la primera parte del trabajo se explica cómo la crisis del regionalismo, la dificultad para definir amenazas comunes y la erosión de la identidad colectiva atentaron contra la maduración de la comunidad de seguridad sudamericana. Sobre este escenario, se argumenta que la crisis sanitaria originada por la COVID-19 dio lugar a un movimiento de resecuritización que profundizó el retroceso de la comunidad y se manifestó en tres indicadores: 1) la proliferación de discursos que identifican a los vecinos como una amenaza a la seguridad y la salud; 2) la fortificación de las fronteras; 3) el incremento de la militarización de la seguridad ciudadana y otras esferas de la arena pública. Como conclusión, se sostiene que ese tipo de prácticas y discursos da lugar a un tipo de comunidad política parecida a una sociedad anárquica, en la que los Estados se identifican más como rivales que como amigos.<hr/>Abstract The article analyzes the development of a security community in South America and the impact that the coronavirus pandemic had on it. By using a constructivist methodology, the paper analyzes how the crisis of regionalism, the difficulty in defining common threats and the erosion of a collective identity hampered the maturation of the community. In this context, it is argued that the health crisis caused by COVID-19 gave rise to a securitization process that deepened the process of dismantling that community and was reflected in three indicators: 1) the proliferation of discourses that identify neighbors as a threat to safety and health; 2) a fortification of the borders; 3) an increase in the militarization of citizen security and other spheres of the public arena. It is concluded that this type of practice and discourse gives rise to a type of political community similar to an anarchic society, where states identify themselves as rivals rather than friends.<hr/>Resumo O artigo analisa o desenvolvimento de uma comunidade de segurança na América do Sul e o impacto que a pandemia do coronavírus teve sobre ela. Usando um enfoque construtivista, na primeira parte do trabalho explica-se como a crise do multilateralismo, a dificuldade em definir ameaças comuns e a erosão da identidade coletiva ajudou ao retrocesso da comunidade. Neste contexto, o artigo argumenta que a crise de saúde causada pelo COVID-19 deu origem a um movimento de ressecuritização que aprofundou o processo de desmantelamento dessa comunidade e se manifestou em três indicadores: 1) a proliferação de discursos que identificam os vizinhos como uma ameaça à segurança e à saúde; 2) uma fortificação das fronteiras; 3) um aumento da militarização da segurança cidadã e de outras esferas da arena pública. Finalmente, o artigo conclui que esse tipo de práticas e discursos dão origem a um tipo de comunidade política mais semelhante a uma sociedade anárquica, onde os estados se identificam como rivais e não como amigos. <![CDATA[Estudios feministas de seguridad y ética del cuidado: la seguridad en Latinoamérica a raíz de la pandemia]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000300043&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen La seguridad en Latinoamérica ha sido abordada tradicionalmente desde una visión estatocéntrica y marcadamente realista, destacando las amenazas que sufre el Estado frente a un actor externo o frente a desestabilizaciones internas. Este artículo busca resaltar la idoneidad de introducir los estudios feministas de seguridad y la ética del cuidado en los análisis de seguridad, en aras de redefinir las amenazas y qué implica “sentirse seguro”, máxime en el escenario generado por la pandemia de la COVID-19. Para ello, se evidencian las lagunas y los silencios de las teorías dominantes a la hora de entender el agravamiento de los desafíos a la seguridad en los primeros seis meses de pandemia y cómo desde la ética del cuidado sí se incorporan esos matices y percepciones de seguridad. Se concluye que la ética del cuidado conlleva un ensanchamiento conceptual a la hora de analizar -académica y políticamente- las amenazas a la seguridad en Latinoamérica.<hr/>Abstract Security in Latin America has traditionally been addressed from a state-centric and notable realistic perspective, underlining the threats to the state, from an external actor or from internal destabilization. This paper aims to highlight the suitability of incorporating Feminist Security Studies and Care Ethics in security analysis in order to redefine threats and what “feeling safe” implies, especially in the scenario generated by the COVID-19 pandemic. To this end, the gaps and silences in mainstream theories in the diagnoses on the worsening of the security challenges in the first semester of the pandemic are evidenced. Also, the nuances and perceptions of security included in the Care Ethics approach are highlighted. It is concluded that the conceptual broadening that the Care Ethics approach entails is relevant to analyze -academically and politically- the security threats in Latin America.<hr/>Resumo A segurança na América Latina tem sido tradicionalmente abordada a partir de uma perspectiva estadocêntrica e marcadamente realista, destacando as ameaças que o Estado sofre de um ator externo ou da desestabilização interna. Este artigo procura sublinhar a conveniência de introduzir os estudos feministas de segurança e a ética do cuidado nas análises de segurança, a fim de redefinir as ameaças e o que significa “sentir-se seguro”, especialmente no cenário que se abriu com a pandemia da COVID-19. Para este propósito, ficam evidentes as lacunas e silêncios das teorias dominantes quando sea trata de compreender o agravemento dos desafios à segurança no primeiro semestre da pandemia e como a ética do cuidado incorpora essas nuances e percepções de segurança. Concluímos com a constatação da ampliação conceitual que a ética do cuidado leva ao analisar -acadêmica e politicamente- as ameaças à segurança na América Latina. <![CDATA[La pandemia del SARS-CoV-2 como riesgo global: desigualdad e inseguridad humana]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000300062&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen La pandemia del SARS-CoV-2 cuestiona las estrategias de seguridad global dominantes y resalta las inmensas contradicciones de nuestro modo de vida. Este artículo tiene por objetivo analizar, desde la perspectiva de la seguridad humana, la pandemia como riesgo y amenaza para la vida social a escala global. Se retoman las categorías conceptuales de seguridad humana y riesgo global, para comprender las desigualdades, violencias estructurales y vulnerabilidades que acompañan la emergencia sanitaria y que perpetuarán sus afectaciones en el tiempo, para hacer de ella una crisis social total. Mediante las metodologías cuantitativa y cualitativa, se examinan algunas de las principales tendencias de riesgo que la pandemia representa. La hipótesis es que, con la pandemia, se suprimen los resquicios de seguridad y certeza brindados por la modernidad, cuyas contradicciones provocaron la catástrofe planetaria más importante en la historia reciente. Asimismo, la pandemia muestra que las estrategias ancladas a la seguridad tradicional no son las más apropiadas para enfrentar las consecuencias que tendrá la crisis sanitaria. La reivindicación de perspectivas multidimensionales sobre la seguridad se hace imprescindible, para responder a riesgos y amenazas.<hr/>Abstract The SARS-CoV-2 pandemic has questioned the dominant international security strategies, and also highlighted the immense contradictions in our global way of life. From a human security perspective, this investigation analyses the pandemic as a risk and threat to social life on a global scale. The conceptual categories of human security and global risk are used to understand the inequalities, structural violence and vulnerabilities that accompany the health emergency and make it a total social crisis. Some of the main risk trends that the pandemic represents are quantitatively and qualitatively analyzed. It is proposed that the global pandemic is leading to the suppression of the loopholes of security and certainty provided by modernity, whose contradictions have led us to suffer the most important planetary catastrophe in recent history. Likewise, the pandemic has shown that the strategies anchored to traditional security are not the most appropriate to face the consequences that the current health crisis will have. Therefore, to respond to these risks and threats, it is essential to develop new perspectives on security.<hr/>Resumo A pandemia SARS-CoV-2 não apenas colocou em questão as estratégias de segurança globais dominantes como pôs relevo sobre as imensas contradições presentes em nosso modo de vida. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo discutir a partir de uma perspectiva de segurança humana, una leitura da pandemia como risco global e ameaça à vida social em escala global. A reflexão retoma as categorias conceituais de segurança humana e risco global, buscando compreender as desigualdades, as violências estruturais e vulnerabilidades humanas que acompanham a emergência sanitária e que a tornam uma crise social total. Para isso, algunas das principais tendências de risco que a pandemia representa são analisadas quantitativa e qualitativamente. A reflexão propõe que a pandemia global está nos levando a suprimir os resquícios de segurança e certeza proporcionadas pela modernidade, cujas contradições levaram a catástrofe planetária mais importante da história recente. Da mesma forma, a pandemia mostrou que as estratégias ancoradas na segurança tradicional não são as mais adequadas para enfrentar as consequências que se desdobrarão da crise de saúde, pelo que o desenvolvimento de novas perspetivas de segurança é essencial para responder a esses riscos e ameaças. <![CDATA[Guerra privatizada, capitalismo lumpen y racismo en la frontera Ecuador-Colombia]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000300078&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen Este artículo analiza el impacto de la privatización de la guerra de Colombia en la frontera binacional con Ecuador y su relación con la desposesión de la población afrodescendiente. Se muestra cómo la guerra responde cada vez más a los intereses de las transnacionales armamentistas y a los crecientes ejércitos privados. A partir de la respuesta del Estado colombiano a las demandas de la población afrodescendiente en el contexto de la privatización de la guerra, se muestra cómo el discurso culturalista que se impuso desde los años 90 ha servido para afianzar la exclusión y la desposesión que sufren los afrodescendientes.<hr/>Abstract This article analyzes the impact of the privatization of the Colombian war in the Ecuador-Colombia border and how this privatized war is related to the dispossession of the Afro-descendant population. Through the analysis of Plan Colombia and the appearance of private armies in the Colombian war, the article shows how the war responds to the interests of the transnational arms businesses. The responses that the Colombian state has given to the demands of the Afro-descendant population of the Nariño coast reveal how the culturalist discourse that has been imposed since the 1990s has served to consolidate the exclusion and dispossession produced by the privatized war.<hr/>Resumo Este artigo analisa o impacto da privatização da guerra colombiana na fronteira binacional com o Equador e sua relação com a expropriação territorial da população negra. Mostra como a guerra responde cada vez mais aos interesses das transnacionais de compra e venda de armas e dos crescentes exércitos privados. O artigo analisa a resposta do Estado colombiano às demandas da população afrodescendente no contexto da privatização da guerra e mostra como um discurso culturalista imposto desde a década de 1990 tem servido para consolidar a exclusão e expropriação sofrida pelos afrodescendentes <![CDATA[Una aproximación al estudio del suicidio en Venezuela]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000300090&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen Esta investigación ahonda en el conocimiento de los suicidios en Venezuela, país que vive una profunda crisis humanitaria, agravada desde el año 2014. Se plantean dos enfoques: uno cuantitativo y otro cualitativo. Mediante el primero, se estiman indicadores numéricos para analizar la ocurrencia y la frecuencia de suicidios en el país. Por medio del segundo, se llevan a cabo entrevistas a familiares de víctimas de hechos suicidas y a profesionales vinculados con el tema. Los resultados indican que la tasa de suicidios en Venezuela se incrementó entre 2015 y 2018, muy probablemente como consecuencia de la crisis que atraviesa la nación. Esto se refuerza con los hallazgos derivados de las entrevistas, de donde se extrae que el contexto nacional está presente como factor de riesgo interviniente y componente clave explicativo del probable aumento de los suicidios. La principal conclusión es que la crisis podría haber actuado como detonante de un cúmulo de sentimientos y pensamientos negativos, y de trastornos de depresión y ansiedad, los cuales, a su vez, podrían haber impulsado a venezolanos de distintas edades hacia actos suicidas.<hr/>Abstract This research tries to deepen the knowledge of suicides in Venezuela, a country that experiences a deep humanitarian crisis, which has become worse since 2014. For this purpose, two approaches are proposed: a quantitative approach and a qualitative one. In the first one, numerical indicators are estimated in order to know, analyze and understand the incidence of the occurrence and frequency of suicides in the country. Through the second approach, interviews to relatives of victims of suicide and with professionals related to the topic are carried out. The results indicate that the suicide rate in Venezuela increased between 2015 and 2018, most probably as a consequence of the crisis the nation is going through. This conclusion is reinforced with the findings derived from the interviews from which it is deduced that the national context was present as an intervening risk factor and as a key explanatory component of the probable increase in suicide figures. The main conclusion is that the crisis could have acted as a triggering factor for an accumulation of negative feelings and thoughts, and for disorders of depression and anxiety, which, in turn, could have driven Venezuelans of different ages towards suicidal acts.<hr/>Resumo Esta pesquisa procurou aprofundar o conhecimento sobre os suicídios na Venezuela em meio a uma crise humanitária que vem sendo vivenciada e que se agravou desde 2014. Foram propostas duas abordagens para este fim: uma quantitativa e outra qualitativa. Na primeira, foram estimados indicadores numéricos para conhecer, analisar e compreender o comportamento da ocorrência e frequência de suicídios no país. A segunda levou a entrevistas com familiares de vítimas de atos de suicídios e professionais ligados ao tema. Os resultados indicam que a taxa de suicídios na Venezuela aumentou entre 2015-2018, provavelmente como resultado da crise no país. Estes resultados foram reforçados por achados de entrevistas, em que o contexto nacional estava presente como fator de risco importante e componente explicativo fundamental do provável aumento dos suicídios. A principal conclusão é que a crise poderia ter agido como gatilho para un conjunto de sentimentos e pensamentos negativos e aprofundar transtornos de depressão e ansiedade, que, por sua vez, poderiam ter impulsionado venezuelanos de diferentes idades para atos suicidas. <![CDATA[Guerra Proxy entre Irán y Arabia Saudí. Principales focos de conflicto en Oriente Próximo]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000300110&lng=es&nrm=iso&tlng=es Resumen Oriente Próximo es un espacio geoestratégico marcado en la actualidad por diversos conflictos y crisis, que condicionan las relaciones entre los actores estatales y no estatales involucrados, así como el establecimiento de estrategias y alianzas. En el trasfondo de algunas de estas complejas dinámicas está la rivalidad entre dos potencias: Irán y Arabia Saudí. Los dos Estados persiguen el objetivo de erigirse como los únicos referentes políticos y religiosos de la zona. El antagonismo de sus intereses genera un clima de elevada tensión y enemistad, que se traduce en una forma de enfrentamiento indirecto: Guerra Proxy. Esta repercute en varios escenarios de la región, y trae como consecuencia mayor inestabilidad e inseguridad.<hr/>Abstract The Middle East is a geostrategic spot marked by various conflicts and crises nowadays, which determine the relationship between state actors and non-state actors involved in the area, as well as the establishment of strategies and alliances among them. The main cause of some of these problematic dynamics is the rivalry between two powers: Iran and Saudi Arabia. These states seek the essential goal of standing up themselves as the only political and religious leader in the local scenario. The antagonism of their interests awakens in a climate of high tension and enmity that translates into a form of indirect confrontation, proxy war, which has repercussions in their surroundings, coming up greater instability and insecurity throughout the region.<hr/>Resumo O Oriente Médio é um espaço geoestratégico atualmente marcado por diversos conflitos e crises, que condicionam as relações entre os atores estatais e não estatais envolvidos, bem como o estabelecimento de estratégias e alianças. No pano de fundo de algumas dessas dinâmicas complexas está a rivalidade entre duas potências: Irã e Arábia Saudita. Os dois estados perseguem o objetivo de se estabelecerem como os únicos referentes políticos e religiosos na área. O antagonismo de seus interesses gera um clima de alta tensão e inimizade que se traduz em uma forma de confronto indireto, Guerra Proxy, que atinge diversos cenários ambientais, resultando em maior instabilidade e insegurança em toda a região.