Scielo RSS <![CDATA[URVIO Revista Latinoamericana de Estudios de Seguridad]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/rss.php?pid=1390-429920210002&lang=en vol. num. 30 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.senescyt.gob.ec <![CDATA[Political Science, International Studies and Latin American(ist) Geopolitics: Critical Diagnosis of a Non-Existing Dialogue]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000200008&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen La Ciencia Política latinoamerican(ist)a ha experimentado en los últimos años un giro en su agenda de investigación. A finales del siglo XX, orbitaba temáticamente alrededor de la democratización, la ulterior adquisición de “calidad institucional” por parte de las nuevas democracias de la región, y el impacto de ambos procesos en la formulación de políticas públicas. El estudio de las políticas exteriores, de defensa y seguridad se enmarcaba en estas grandes tendencias teóricas y analíticas de la disciplina, que ejercían también un influjo considerable en el campo de los estudios internacionales. Sin embargo, en el siglo XXI, los estudios políticos se orientaron hacia problemáticas relativas a la estatalidad y la territorialidad: el federalismo, la gobernanza multinivel, la nacionalización/regionalización de gobiernos y la “política subnacional”. Lenta pero decididamente, la Ciencia Política comenzó a ocuparse de cuestiones que son de la incumbencia de la geografía política, aunque de espaldas a ella. En este artículo se sostiene que hay un problema de fondo en ese giro geográfico: el escaso conocimiento que tienen politólogos e internacionalistas sobre la geopolítica y sus hallazgos principales.<hr/>Abstract Latin American(ist) Political Science has experienced in recent years a shift in its research agenda. At the end of the 20th century, it thematically orbited around democratization, the subsequent acquisition of “institutional quality” by the region's new democracies, and the impact of both processes on the formulation of public policies. The study of foreign, defense and security policies was affected by these great theoretical and analytical tendencies of the discipline, which also exerted a considerable influence in international studies. However, in the 21st century, political studies were oriented towards problems related to statehood and territoriality: federalism, multilevel governance, nationalization/regionalization of governments, and “sub-national politics”. Slowly but surely, Political Science began to deal with questions that are the province of political geography, albeit with its back to it. This article argues that there is a fundamental problem in this geographical turn: the scant knowledge that political scientists and internationalists have about geopolitics and its main findings.<hr/>Resumo A Ciência Política latino-american(ist)a passou nos últimos anos por uma mudança em sua agenda de pesquisa. No final do século XX, orbitava tematicamente em torno da democratização, da consequente aquisição de “qualidade institucional” pelas novas democracias da região e do impacto de ambos os processos na formulação de políticas públicas. O estudo da política externa, de defesa e segurança foi afetado por essas grandes tendências teóricas e analíticas da disciplina, que também exerceu uma influência considerável no campo dos estudos internacionais. No entanto, no século 21, os estudos políticos foram orientados para problemas relacionados com o Estado e a territorialidade: federalismo, governança multinível, nacionalização / regionalização de governos e “política subnacional”. Lentamente, mas com segurança, a ciência política começou a lidar com questões que são do domínio da geografia política, embora de costas para ela. Este artigo argumenta que há um problema fundamental nessa virada geográfica, e é o escasso conhecimento que cientistas políticos e internacionalistas têm sobre geopolítica e seus principais achados. <![CDATA[The Geopolitics of Global Violence in World-Systems Analysis: Relevance and Problems]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000200022&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen El artículo pretende reflexionar críticamente sobre el papel de la violencia y, en particular, de las guerras globales en el análisis de sistemas-mundo, acudiendo a otras perspectivas teóricas, como la estructuración y la geopolítica crítica, para entender mejor la cuestión. A partir de ello, podemos afirmar que la lucha por la supremacía no es necesariamente una lucha por la hegemonía, que resultaría inevitablemente en guerras mundiales periódicas, como preludio al ascenso de grandes potencias a un estatus hegemónico. La hegemonía se refiere más a las reglas y prácticas que constituyen un orden geopolítico, que a una determinada ordenación jerárquica de los Estados. No existe una pauta general de explicación para todas las guerras: hay que tener en cuenta tanto las configuraciones de poder global como las interrelaciones entre lo local y lo global.<hr/>Abstract The article aims to reflect critically on the role of violence and, in particular, of global wars in the analysis of world-systems, turning to other theoretical perspectives, such as structuring and critical geopolitics, to better understand the issue. In this way, we can assert that the struggle for supremacy is not necessarily a struggle for hegemony, which would inevitably result in periodic world wars as a prelude to the rise of great powers to hegemonic status. Hegemony refers more to the rules and practices that constitute a geopolitical order than to a certain hierarchical ordering of states. There is no general pattern of explanation for all wars: both global power configurations and the interrelationships between the local and the global must be taken into account.<hr/>Resumo O artigo tem como objetivo analisar criticamente o papel da violência e, em particular, das guerras globais na análise dos sistemas-mundo, recorrendo a outras perspectivas teóricas, como a estruturação e a geopolítica crítica, para melhor compreender a questão. Desse modo, podemos afirmar que a luta pela supremacia não é necessariamente uma luta pela hegemonia, que inevitavelmente resultaria em guerras mundiais periódicas como um prelúdio para a ascensão de grandes potências ao status hegemônico. A hegemonia se refere mais às regras e práticas que constituem uma ordem geopolítica, do que a uma certa ordenação hierárquica dos Estados. Não existe uma diretriz geral de explicação para todas as guerras: tanto as configurações de poder global quanto as inter-relações entre o local e o global devem ser levadas em consideração. <![CDATA[The Vital Spaces of the Argentine South: The South Atlantic and the Future of Antarctica]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000200040&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen Este artículo analiza el escenario estratégico del Atlántico Suroccidental Austral como un área de conflictos actuales y potenciales que debe enfrentar la República Argentina. Se parte de la influencia de los grandes poderes sobre ese espacio marítimo, para reflexionar luego sobre el rol que puede ejercer la Isla de los Estados como plataforma de proyección a Malvinas y la Antártida. Por último, se abordan los hechos portadores de futuro que advierten un claro escenario de competencia por el continente blanco, de cara a las próximas décadas. Se presenta un análisis cualitativo, de tipo descriptivo y explicativo, basado en la revisión de fuentes bibliográficas, documentos oficiales de Estado y artículos periodísticos. Se concluye que Argentina está muy lejos de mantener soberanía plena y un verdadero territorio nacional efectivo sobre el mapa que presenta y define como bicontinental.<hr/>Abstract This article analyzes the strategic scenario of the South West Atlantic as an area of current and potential conflicts that the Argentine Republic must face. In the first place, we address the influence of the great powers over this maritime space. In the second place, the role that the Island of the States can exercise as a platform of projection to Malvinas and Antarctica. Finally, we discuss future-oriented facts that point to a clear scenario of competition for the white continent in the coming decades. We present an analysis of descriptive and explanatory type, with a qualitative approach, based on the revision of bibliographic sources, official documents and journalistic articles. We conclude that Argentine is very far to maintain full sovereignty and a truly effective national territory over the map that the country presents and defines as bicontinental.<hr/>Resumo Este artigo analisa o cenário estratégico do Atlântico Sudoeste como uma área de conflitos atuais e potenciais que a República Argentina deve enfrentar. Nós começamos por referir à influência das grandes potências neste espaço marítimo, passando ao papel que a Ilha dos Estados pode desempenhar como plataforma de projeção para Malvinas e Antártida. Acabamos abordando fatos orientados para o futuro que apontam para um cenário claro de competição para o continente branco nas próximas décadas. Apresentamos numa análise descritiva e explicativa, com uma abordagem qualitativa, baseada na coleta de fontes bibliográficas, documentos oficiais do Estado e artigos jornalísticos. Concluímos que a Argentina está muito longe de manter a soberania plena e um território nacional verdadeiramente efetivo no mapa que apresenta e define como bicontinental. <![CDATA[Geopolitics of Water and Highlands. Chilean-Bolivian Relations and Disputes over Water Resources]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000200058&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen El agua, elemento vital en las zonas áridas, ha marcado las relaciones entre Chile y Bolivia. En este artículo se analizan las complejas relaciones entre ambos países desde el punto de vista del agua dulce, mediante una metodología cualitativa basada en la revisión de diversas fuentes. Se utiliza un enfoque geopolítico, enfatizando en tres momentos clave: la negociación de 1950, la controversia del Lauca y la discusión por el río Silala. Con ello, se busca comprender la relevancia del agua en las relaciones bilaterales, y mostrar cómo este elemento fue vital en las tensiones diplomáticas del siglo XX.<hr/>Abstract Water, a vital element in arid areas, has marked the relations between Chile and Bolivia. This article presents an analysis of the complex relations between the two countries, from the point of view of freshwater, throughout a qualitative methodology based on the review of multiples sources. With a geopolitical approach, three key moments are highlighted: the 1950 negotiation, the Lauca controversy and the discussion over the Silala River. This investigation aims to understand the relevance of water in bilateral relations, and how this element was vital in the diplomatic tensions of the twentieth century.<hr/>Resumo A água, elemento vital em áreas áridas, marcou as relações entre Chile e Bolívia. Este artigo analisa as complexas relações entre os dois países do ponto de vista da água doce, utilizando uma metodologia qualitativa baseada na revisão de várias fontes. Com uma abordagem geopolítica, três momentos-chave dessa situação são enfatizados: a negociação de 1950, a controvérsia de Lauca e a discussão pela Silala. Isso busca compreender a relevância da água nas relações bilaterais, e como esse elemento foi vital nas tensões diplomáticas do século XX. <![CDATA[Small Arms Control Policies in Latin America]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000200073&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen El artículo presenta una visión general y actualizada de las políticas de control de armas pequeñas en América Latina. Con el fin de encontrar un equilibrio entre su uso legítimo y la prevención de daños sociales, todos los Estados latinoamericanos regulan la posesión y el uso de armas de fuego. El análisis comparativo demuestra que existe una gran heterogeneidad entre los países, pero la mayoría lo hace de formas relativamente restrictivas y con sistemas rigurosos de licencia y registro. A pesar de ello, el acatamiento limitado de las leyes y la falta de evidencia empírica sobre sus impactos dificultan la evaluación de sus resultados. En definitiva, no es posible determinar si estas políticas previenen lesiones y muertes, en consonancia con un área de políticas públicas en la cual persisten demasiadas incógnitas.<hr/>Abstract This article provides a general and updated overview of small arms control policies in Latin America. In order to strike a balance between their legitimate use and the prevention of social harm, all Latin American states regulate the possession and use of firearms. A comparative analysis shows that there is a wide heterogeneity between countries, but most do so in relatively restrictive ways and with rigorous licensing and registration systems. Nevertheless, limited compliance with the law and the lack of empirical evidence on their impact make it difficult to evaluate their results. Ultimately, it is not possible to determine whether these policies prevent injuries and deaths, in line with an area of ​​public policy in which important evidence is still missing.<hr/>Resumo Este artigo fornece uma visão geral e atualizada das políticas de controle de armas pequenas na América Latina. Para encontrar um equilíbrio entre o seu uso legítimo e a prevenção de danos sociais, todos os estados latino-americanos regulam a posse e o uso de armas de fogo. A análise comparativa mostra que existe uma grande heterogeneidade entre os países, mas a maioria o faz de maneira relativamente restritiva e com rigorosos sistemas de licenciamento e registro. Apesar disso, o cumprimento limitado das leis e a falta de evidências empíricas sobre seus impactos dificultam a avaliação de seus resultados. Por fim, não é possível determinar se essas políticas previnem lesões e mortes, de acordo com uma área de política pública na qual ainda persistem muitas incógnitas. <![CDATA[The Triangular Relationship between China, Taiwan and the United States in the Period 2008 -2018]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000200092&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen La condición de la República de China (ROC)-Taiwán es el asunto clave de la seguridad en la región Asia-Pacífico. Este artículo tiene por objetivo analizar las relaciones políticas y económicas entre Estados Unidos, Taiwán y la República Popular de China (RPC) entre 2008 y 2018 (el período crucial para el reestablecimiento de las relaciones a través del estrecho de Taiwán), y cómo estas se han modificado con los cambios políticos en Taipéi, representados por el nuevo gobierno del Partido Progresista Democrático. Las relaciones entre estas tres entidades se revisan desde el punto de vista del realismo ofensivo. La principal conclusión es que, para la República Popular de China, la reunificación con Taiwán representa un punto esencial de su proyección geopolítica y un acto simbólico del rejuvenecimiento de la nación. Ello afecta además las relaciones a escala global con Estados Unidos. Sin embargo, el uso de los instrumentos políticos y económicos para lograr ese objetivo es visto con mucha sospecha tanto en Taipéi como en Washington.<hr/>Abstract The status of Taiwan is the most crucial security issue in the Asia Pacific region. This article aims to analyze the political and economic relations between the United States, Taiwan and the People's Republic of China (PRC) between 2008-2018 (the pivotal period in the re-establishment of relations across the Strait of Taiwan), and how these relations have changed with the new DPP government in Taipei. The main conclusion is that for PRC the reunification with Taiwan represents a vital point of its geopolitical projection, and a symbolic act of the rejuvenation of the nation. Nevertheless, it affects the relations with the United States on many different levels. However, the use of political and economic instruments to achieve that goal is viewed with great suspicion in both Taipei and Washington.<hr/>Resumo O status de Taiwan é o problema de segurança crucial na região Ásia-Pacífico. Este artigo visa analisar as relações políticas e económicas entre os Estados Unidos, Taiwan e da la República Popular da China entre 2008-2018 (período crucial para o restabelecimento das relações através do estreito de Taiwan) e como estes mudaram com a novo governo DPP em Taipei. A principal conclusão é que para PRC a reunificação com Taiwan representa um ponto crucial de sua projeção geopolítica, e um ato simbólico do rejuvenescimento da nação. No entanto, isso afeta as relações com os Estados Unidos em muitos níveis. O uso de instrumentos políticos e económicos para alcançar esse objetivo é vista com grande desconfiança em Taipei e Washington. <![CDATA[Chinese Hydro-hegemonic Geopolitics in the Mekong River Basin]]> http://scielo.senescyt.gob.ec/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1390-42992021000200108&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen El agua tiene connotaciones particulares, intrínsecamente relacionadas con una serie de asimetrías sobre su control. Ha sido objeto frecuente de diferendos o controversias entre naciones y Estados por su dominio, que la literatura denomina bio-política o hidro-política, y que aquí denominaremos hidro-hegemonía. El objetivo del artículo es identificar asimetrías de poder en la cuenca del río Mekong por parte de China, para contribuir al debate académico sobre las estrategias hidro-políticas del país asiático hacia sus vecinos ribereños. Nos basamos en el estado del arte sobre las asimetrías de poder fundamentadas en el recurso hídrico, poniendo el acento en las relaciones desiguales de poder entre Estados ribereños y discutiendo la hipótesis de la guerra del agua. Concluimos que China rechaza compromisos vinculantes cuando estos pueden colisionar con sus interesas nacionales de abastecimiento y control sobre el recurso hídrico en la cuenca del río Mekong.<hr/>Abstract Water has particular connotations, intrinsically related to a series of asymmetries over its control. It has been the subject of frequent disputes or controversies between nations and states over its domination, which the literature calls bio-politics, hydro-politics or, as we will call it here, hydro-hegemony. The objective of the article is to identify asymmetries of power in the Mekong River Basin by China, contributing to the academic debate on China's hydro-politics strategies with its riparian neighbors. We will methodologically support this research in the state of the art on power asymmetries based on water resources, emphasizing the unequal power relations between riparian states and discussing the hypothesis of the water war with the intention of introducing basic concepts of hydropolitics to a Spanish-speaking audience. The conclusions offered by this research arrive, once the geopolitical importance of water is discussed, at unilateralist approaches by China, rejecting binding commitments when these may collide with national interests of supply and control over the water resource in the Mekong River Basin.<hr/>Resumo A água tem conotações particulares, intrinsecamente relacionadas a uma série de assimetrias sobre seu controle por parte de seus usuários, e que muitas vezes têm sido objeto de disputas ou controvérsias entre nações e Estados pelo seu domínio, o que a literatura denomina como bio-política, hidro-política ou, como chamaremos aqui, hidro-hegemônia. O objetivo do artigo é identificar assimetrias de poder na bacia do rio Mekong pela China, contribuindo para um debate acadêmico, sobre as estratégias hidro-políticas da China, com seus vizinhos ribeirinhos. Apoiaremos metodologicamente esta pesquisa no estado da arte sobre as assimetrias de poder, com base no recurso hídrico, enfatizando as relações desiguais de poder entre estados ribeirinhos e discutindo a hipótese da guerra da água com a intenção de introduzir conceitos básicos de hidro-política, a um público de língua espanhola. As conclusões oferecidas por esta pesquisa chegam, uma vez discutida a importância geo-política da água, nas abordagens unilaterais da China, rejeitando compromissos vinculativos quando estes podem chocar com os interesses nacionais de abastecimento e controle dos recursos hídricos na bacia do rio Mekong