URVIO Revista Latinoamericana de Estudios de Seguridad

China's Economic Presence in South America: Implications for the Dynamics of Intraregional Cooperation

Resumen En este artículo se analiza la presencia económica china en Sudamérica en el marco de la Iniciativa de la Franja y la Ruta (IFyR) y más allá de ella, así como las implicaciones para las dinámicas de cooperación intrarregional, en un contexto de disputa estratégica entre China y Estados Unidos. Con un abordaje teórico-metodológico de la Economía Política Internacional, se busca comprender los procesos de cambio estructural y sus constricciones y/o posibilidades para los actores sociales. Se identifican los actores más relevantes y las interacciones entre los niveles doméstico, subregional y global de análisis. Se realiza un estudio de caso específico. En particular, se analiza cómo evolucionó la presencia de múltiples actores chinos en la subregión mediante proyectos digitales, energéticos y de logística y transporte, antes y luego de la invitación a América Latina a ser parte de la IFyR. Se explica cómo la presencia china se materializa a partir de la “creación de geografía”. El análisis incluye las reacciones de Estados Unidos y las implicaciones de estas pujas para las dinámicas intrarregionales en Sudamérica. En las conclusiones se reflexiona acerca de cómo la presencia china modifica intereses y preferencias, e influye en los planos doméstico y global, y de qué manera contribuye a reconfigurar las dinámicas de cooperación sudamericana.

Abstract This article analyzes the Chinese economic presence in South America within the framework of the Belt and Road Initiative (BRI) and beyond it, and the implications for the dynamics of intraregional cooperation, in a context of strategic dispute between China and United States. From a theoretical-methodological approach of International Political Economy, we seek to understand the processes of structural change and the consequent constraints and/or possibilities for social actors. We identify the most relevant actors and the interactions between the domestic, subregional and global levels of analysis. We carry out a specific case study, in particular, we analyze how the presence of multiple Chinese actors in the subregion evolved through digital, energy, and logistics and transportation projects, before and after the invitation to Latin America to be part of the BRI. We explain how the Chinese presence materializes through the "creation of geography". The analysis includes the reactions of the United States and the implications of these responses for intra-regional dynamics in South America. In the conclusions, we offer reflections on how the Chinese presence modifies interests and preferences, and influences the domestic and global levels, and how it contributes to reconfigure the dynamics of South American cooperation.

Resumo Este artigo analisa a presença econômica chinesa na América do Sul no âmbito da Belt and Road Initiative (IFyR) e além dela, e as implicações para a dinâmica da cooperação intrarregional, em um contexto de disputa estratégica entre China e Estados Unidos. A partir de uma abordagem teórico-metodológica da Economia Política Internacional, procuram compreender os processos de mudança estrutural e os seus constrangimentos e/ou possibilidades para os atores sociais. Identificam-se os atores mais relevantes e as interações entre os níveis de análise nacional, sub-regional e global. Um estudo de caso específico é realizado, em particular, analisa como a presença de múltiplos atores chineses na sub-região evoluiu por meio de projetos digitais, de energia e de logística e transporte, antes e depois do convite à América Latina para fazer parte do IF&R. Explica como a presença chinesa se materializa a partir da “criação da geografia”. A análise inclui as reações dos Estados Unidos e as implicações dessas licitações para a dinâmica intrarregional na América do Sul. As conclusões oferecem reflexões sobre como a presença chinesa modifica interesses e preferências, e influencia os níveis doméstico e global, e como contribui para reconfigurar a dinâmica da cooperação sul-americana.

China's representations among Chilean graduate business students (2018-2022)

Resumen Este artículo explora las formas en las que se representa a China en Chile a través de un caso de estudio: 71 estudiantes de un posgrado en negocios, entre 2018 y 2022. A partir de una adaptación de la metodología DAST, se les pidió a los participantes que dibujaran China, sin más instrucciones, lo que permitió identificar las principales representaciones sobre ese país de estudiantes chilenos de un posgrado en negocios. Los resultados muestran que los estudiantes representan a China desde dimensiones históricas tradicionales. Pese al creciente y más amplio intercambio económico entre ambos países, prevalecen las ideas esencialistas de China como otro, formuladas desde una dimensión de mercado.

Abstract This article explores the ways in which China is perceived in Chile through an analysis of representations about that country in a case study: 71 graduate business students, between 2018 and 2022. Based on an adaptation of the DAST methodology, participants were asked to draw China, without further instructions, which allowed identifying the main representations of China of the top-ranked business graduate students. The results show that China is represented in ways that remain anchored in traditional historical representations. Despite the growing and broader economic exchange between the two countries, essentialist ideas of China as another and as a market prevail.

Resumo Este trabalho explora as formas como a China é percebida no Chile por meio de uma análise de representações sobre o país em um estudo de caso: 71 estudantes de pós-graduação em negócios, entre 2018 e 2022. A partir de uma adaptação da metodologia DAST, os participantes foram solicitados a desenhar a China, sem mais instruções, o que permitiu identificar as principais representações mentais da China pelos estudantes de pós-graduação em negócios mais bem classificados. Os resultados mostram que a China é representada de maneiras que ainda estão ancoradas em representações históricas tradicionais. Apesar do crescente intercâmbio econômico e mais amplo entre os dois países, prevalecem ideias essencialistas da China como o outro e como mercado.

Capitalist reconfiguration. The rise of China and the position of South America in the world economy

Resumen El sistema capitalista, en su evolución histórica, ha creado diferentes arreglos institucionales y espacio-temporales para garantizar su sostenibilidad. El arreglo contemporáneo, que habilitó la reproducción del capital a través de encadenamientos productivos globales, generó cambios sin precedentes. Por primera vez, el centro dinámico de acumulación se ubicó en un espacio periférico: el este asiático, liderado por China desde inicios de siglo. El presente artículo, sobre la base de la revisión bibliográfica y estadística, analiza las características de ese arreglo y las especificidades de los países del este asiático que les permitieron dinamizar la acumulación y mejorar su posición en la economía global. También examina las implicancias del ascenso de esa región en la dinámica del sistema capitalista y en la posición de América del Sur dentro de él. Se concluye que los países sudamericanos no han podido salir de la periferia a partir de su integración a la producción globalizada; esta reforzó su especialización en actividades de bajo valor y escasa complejidad. El ascenso del este asiático pareciera agravar la situación. Sin embargo, en tanto genera disputas globales que reposicionan la acumulación en espacios nacionales y macrorregionales, abre posibilidades para que la región cualifique su posición internacional a través de su integración productiva.

Abstract The capitalist system in its historical evolution has created different institutional and spatiotemporal fixes to guarantee its sustainability. The contemporary fix, which enabled the reproduction of capital through global production chains, generated unprecedented changes. For the first time, the dynamic center of accumulation is located in a peripheral space: East Asia, led by China since the beginning of the century. This article, based on bibliographic and statistical data, analyzes the characteristics of the aforementioned fix and the specificities of the East Asian countries that allowed them to increase capital accumulation and improve their position in the global economy. The implications of the rise of this region for the capitalist system and for South America are also examined. It is concluded that South American countries have not been able to develop after their integration into globalized production; they reinforced their specialization in low-value and low-complexity activities. The rise of East Asia seems to intensify this dynamic. However, while the new scenario generates global disputes that reposition the accumulation in national and macro-regional spaces, it opens opportunities to qualify the international position of the South American region through its productive integration.

Resumo O sistema capitalista em sua evolução histórica criou diferentes arranjos institucionais e espaço-temporais para garantir sua sustentabilidade. O arranjo contemporâneo, que viabilizou a reprodução do capital por meio de cadeias produtivas globais, gerou mudanças sem precedentes. Pela primeira vez, o centro dinâmico da acumulação localizava-se em um espaço periférico: o Leste Asiático, liderado pela China desde o início do século. Este artigo, com base em levantamento bibliográfico e estatístico, analisa as características desse arranjo e as especificidades dos países do Leste Asiático que lhes permitiram estimular a acumulação e melhorar sua posição na economia global. Também examina as implicações da ascensão dessa região para a dinâmica do sistema capitalista e para a posição da América do Sul dentro dele. Conclui que os países sul-americanos não conseguiram sair da periferia após sua integração na produção globalizada; reforçou sua especialização em atividades de baixo valor e baixa complexidade. A ascensão do Leste Asiático parece agravar essa situação. No entanto, ao mesmo tempo em que gera disputas globais que reposicionam a acumulação nos espaços nacionais e macrorregionais, abre possibilidades para que a região, por meio de sua integração produtiva, qualifique sua posição internacional.

China and the United States: antagonisms and leadership in cyberspace vis-à-vis Latin America

Resumen Este trabajo tiene como objetivo mostrar al ciberespacio como el quinto dominio de la política internacional en el que la República Popular China y Estados Unidos construyen ciberpoder, con capacidad de influir en el desarrollo de las capacidades cibernéticas de América Latina. El texto se divide en siete secciones. En la primera se presenta la trascendencia del ciberespacio en la seguridad internacional. En la segunda, conceptos clave para el análisis del dominio desde las ciencias sociales. En la tercera se analizan las categorías de hard power, soft power y smart power. En la cuarta se describen índices internacionales para medir el ciberpoder y las capacidades cibernéticas. En la quinta, el método de análisis comparativo aplicado al estudio. En la sexta se compara el ciberpoder de China con el de Estados Unidos. En la séptima se analizan las asimetrías de América Latina y se identifican áreas de influencia y cooperación en la región. Se concluye que Estados Unidos es ejemplo de política nacional y estructura organizacional en ciberseguridad para América Latina, mientras que China es referente de recursos tecnológicos, con el potencial de penetrar en la estrategia económica de la región.

Abstract This work aims to show cyberspace as the fifth domain of international politics, in which the People's Republic of China and the United States build cyber power, with the ability to influence the development of cybernetic capabilities in Latin America. The text is divided into seven sections. The first presents the importance of cyberspace in international security. The second presents key concepts for domain analysis from the Social Sciences. In the third section, the categories of hard power, soft power, and smart power are analyzed. The fourth section points out international indices to measure cyber power and cyber capabilities. The fifth describes the method of comparative analysis applied to the study. The sixth compares the cyber power of China and the United States. In the seventh, asymmetries and areas of influence and cooperation in Latin America are identified. It is concluded that the United States is an example of national policy and organizational structure in cybersecurity for Latin America, while China is a benchmark for technological resources, with the potential to penetrate the economic strategy of the region.

Resumo Este trabalho visa mostrar o ciberespaço como o Quinto Domínio da política internacional, no qual a República Popular da China e os Estados Unidos constroem o poder cibernético, com capacidade de influenciar o desenvolvimento das capacidades cibernéticas na América Latina. O texto está dividido em sete seções, sendo que a primeira apresenta a importância do ciberespaço na segurança internacional. A segunda apresenta conceitos-chave para análise de domínio das Ciências Sociais. Na terceira, são analisadas as categorias de Hard Power, Soft Power e Smart Power. A quarta descreve índices internacionais para medir o poder cibernético e as capacidades cibernéticas. A quinta descreve o método de análise comparativa aplicado ao estudo. O sexto compara o poder cibernético da China e dos Estados Unidos. Na sétima, analisam-se as assimetrias na América Latina e identificam-se as áreas de influência e cooperação na região. Por fim, conclui-se que os Estados Unidos são um exemplo de política nacional e estrutura organizacional em segurança cibernética para a América Latina. Enquanto a China é referência em recursos tecnológicos, com potencial para penetrar na estratégia econômica da região.

Cooperation Between Ecuador and China in Security Technologies: The Case of ECU 911

Resumen Este artículo tiene como objetivo evidenciar que el Sistema Integrado de Seguridad (SIS) ECU 911, implementado en Ecuador, es el resultado de una adecuación socio-técnica, cuyo diseño, implementación y decaimiento han estado influenciados por las alineaciones de política exterior de los distintos gobiernos del país. Se recurre a dos perspectivas teóricas provenientes de distintos campos del conocimiento, cuya complementariedad clarifica el análisis: por un lado, los estudios internacionales y por el otro, los estudios sociales de la ciencia y la tecnología. La información analizada se obtuvo de entrevistas en profundidad con actores clave vinculados a la iniciativa, además del uso de material primario y secundario sobre el caso. Los datos muestran que, si bien gran parte de las tecnologías empleadas en el ECU 911 han sido adquiridas en China, hubo un proceso de adecuación a las necesidades locales específicas, desde el diseño del proyecto, liderado por las autoridades de turno. Por ende, resultan infundadas las críticas que sostienen que la iniciativa representa la imposición de un modelo de vigilancia autoritario, por parte de China.

Abstract This article aims to demonstrate that the Integral Security System (SIS) ECU 911 implemented in Ecuador is the result of a socio-technical adaptation, whose design, implementation and decay have been shaped by the foreign policy alignments of the various governments of the country. Two complementary theoretical approaches are used: international studies and social studies of science and technology. In-depth interviews with key actors linked to the initiative are conducted, and primary and secondary materials linked to the case are analyzed. The data show that while much of the technologies used in ECU 911 have been procured from Chinese actors, there was a process of adapting them to specific local needs, from the design of the project, led by the authorities on duty. The results indicate that criticism that this initiative represents the import of an authoritarian surveillance model from China is unsubstantiated.

Resumo Este artigo tem como objetivo evidenciar que o Sistema Integrado de Segurança (SIS) ECU 911 implementado no Equador, é o resultado de uma adequação sócio-técnica, cuja concepção, implementação e declínio foram influenciados pelos alinhamentos de política externa dos diferentes governos no comando do país. Para a análise, foram utilizadas duas perspectivas teóricas de diferentes campos de conhecimento, mas neste caso sua complementaridade esclarece a análise: por um lado, os estudos internacionais e, por outro, os estudos sociais da ciência e da tecnologia. As informações analisadas foram obtidas de entrevistas aprofundidad com atores chave vinculados à iniciativa, além do uso de material primário e secundário vinculado ao caso. Os dados mostram que, embora grande parte das tecnologias utilizadas no ECU 911 tenham sido adquiridas na China, houve um processo de adequação das mesmas às necessidades locais específicas, desde a concepção do projeto, liderado pelas autoridades de serviço. Por conseguinte, são infundidas as críticas que sustentam que esta iniciativa representa a importação de um modelo de vigilância, autoritário desde a China.

Political risk, security and geopolitics: Latin America and the US -China strategic competition

Resumen El objetivo del presente artículo es explorar las implicaciones que la competencia estratégica global entre Estados Unidos y China puede tener -y ya está teniendo- en América Latina y el Caribe, región que, por razones económico-comerciales, político-diplomáticas y tecnológicas se encuentra en medio de un gran pulso por el poder global. Desde un enfoque integrador, transdisciplinario y estratégico, se analizan las ramificaciones de la rivalidad entre Estados Unidos y China en el hemisferio occidental. Se presentan casos de estudio que permiten visibilizar las implicaciones de dicho fenómeno, lo que abona a la producción de conocimiento generalizable y a la identificación de patrones en la región de América Latina y el Caribe. Se concluye que la competencia estratégica global entre Washington y Beijing está alimentando, voluntaria o involuntariamente, dinámicas preexistentes de inestabilidad política, conflictividad social y violencia armada en países de América Latina y el Caribe.

Abstract: The objective of this article is to explore the implications that the global strategic competition between the United States and China can have -and is already having- in Latin America and the Caribbean, a region that is in the middle of this great power competition, for economic, trade, political-diplomatic or technological reasons. From an integrative, transdisciplinary and strategic approach, the ramifications of the rivalry between the United States and China in the Western Hemisphere are analyzed. The methodology is based on case studies that make visible the implications of this phenomenon while contributing to the construction of generalizable knowledge and the identification of patterns in Latin America and the Caribbean. It is concluded that the global strategic competition between Washington and Beijing is feeding, voluntarily or involuntarily, pre-existing dynamics of political instability, social conflict and armed violence in Latin American countries.

Resumo: O objetivo deste artigo é explorar as implicações que a competição estratégica entre Estados Unidos e China pode ter - e já está tendo - na América Latina e no Caribe, uma região que por razões econômico-comerciais, político-diplomáticas ou tecnológicas é no meio desta grande luta pelo poder global. O artigo analisa a partir de uma abordagem integradora, transdisciplinar e estratégica as ramificações da rivalidade entre Estados Unidos e China no Hemisfério Ocidental. Em particular, esta pesquisa se baseia em estudos de caso que tornam visíveis as implicações desse fenômeno, o que contribui para a geração de conhecimento generalizável e a identificação de padrões na região da América Latina e Caribe. A conclusão deste artigo é que, sem ser a única explicação envolvida, a competição estratégica global entre Washington e Pequim está alimentando, de uma forma ou de outra, voluntária ou involuntariamente, dinâmicas pré-existentes de instabilidade política, conflito social e violência armada em países da América Latina e do Caribe.

United States-Mexico Joint Initiative: COVID-19 Pandemic and Secure Border

Resumen: En este artículo se analiza y compara la Iniciativa Conjunta México y Estados Unidos para Combatir la Pandemia de COVID-19, con respecto al Plan de América del Norte para la Influenza Animal y Pandémica, y su aporte para promover una frontera segura en el contexto de la pospandemia, con base en un enfoque de gobernanza. La metodología se fundamenta en un análisis de la Iniciativa Conjunta y del Plan, al igual que de las órdenes emitidas bajo las secciones 362 y 365 de la Ley de Servicio de Salud Pública del gobierno de Estados Unidos. Además, se analiza un modelo de gobernanza para promover una mejor gestión transfronteriza de la pandemia, hacia una frontera segura. Entre las conclusiones, se plantean las siguientes: el Plan consideró una gobernanza eficaz, que contribuyó a reducir la pandemia H1N1, lo cual no sucedió con la Iniciativa Conjunta, en el caso de la pandemia COVID-19. Aunque se cerró la frontera estadounidense a los residentes mexicanos con visa de Estados Unidos durante 18 meses (20 de marzo de 2020 a 7 de noviembre de 2021), con un criterio de seguridad nacional, no disminuyeron los contagios y fallecimientos en la frontera México-Estados Unidos, a causa de un déficit de gobernanza.

Abstract: From a governance approach, this article analyzes and compares the United States-Mexico Joint Initiative to Combat the COVID-19 Pandemic, with respect to the North American Plan for Animal and Pandemic Influenza, and its contribution to promoting a secure border in the context of post-pandemic. The methodology is based on an analysis of the Joint Initiative and the North American Plan for Animal and Pandemic Influenza, as well as the orders issued under sections 362 and 365 of the United States government's Public Health Service Act. In addition, a governance model to promote better cross-border management of the pandemic toward a secure border is analyzed. Among the conclusions, the following are stated: the Plan considered effective governance that had an impact on the reduction of the H1N1 pandemic, which did not happen with the Joint Initiative in the case of the COVID-19 pandemic. Although the US border was closed to Mexican residents with a United States visa, for 18 months (March 20, 2020 to November 7, 2021), with a national security criterion, the number of infections and deaths on the United States-Mexico border did not decrease, due to a governance deficit.

Resumo: Este artigo analisa e compara a Iniciativa Conjunta Estados Unidos-México para Combater a Pandemia de COVID-19, no que diz respeito ao Plano Norte-Americano de Influenza Animal e Pandêmica, e sua contribuição para a promoção de uma fronteira segura no contexto da pós-pandemia, com base em uma abordagem de governança. A metodologia baseia-se na análise da Iniciativa Conjunta e do Plano, bem como nas ordens emitidas sob as seções 362 e 365 da Lei do Serviço de Saúde Pública do Governo dos Estados Unidos. Além disso, é analisado um modelo de governação para promover uma melhor gestão transfronteiriça da pandemia, rumo a uma fronteira segura. Entre as conclusões, propõem-se: o Plano considerou uma governança efetiva, que contribuiu para a redução da pandemia de H1N1, o que não ocorreu com a Iniciativa Conjunta, no caso da pandemia de COVID-19. Embora a fronteira com os EUA tenha sido fechada para residentes mexicanos com vistos americanos por 18 meses (20 de março de 2020 a 7 de novembro de 2021), com base em critérios de segurança nacional, as infecções e mortes na fronteira México-México não diminuíram. de um déficit de governança.